Correr na esteira é tão eficiente quanto correr ao ar livre? O que é melhor? Mitos e verdades sobre a corrida

A atleta e fisiculturista Fernanda Dassie fala sobre mitos e verdades, ao compararmos a prática da corrida na esteira e ao ar livre, e dá preciosas dicas para obter o máximo de aproveitamento.

Quando alguém diz que correr “seca” não está exagerando.

A prática do esporte realmente queima bastante calorias, além de ser eficaz para manter o corpo em forma, também é indicada para mandar embora o estresse após um dia cheio no trabalho, trazendo múltiplos benefícios.

Correr na esteira é tão eficiente quanto correr ao ar livre? O que é melhor?

A prática de exercícios libera adrenalina e serotonina no organismo; este último responsável pelo bem estar da pessoa.

Logo, depois de suar a camisa, o sono tranquilo está garantido.

Vamos começar?

Corrida na esteira é tão eficiente quanto correr ao ar livre? O que é melhor?

Mas afinal, o que é melhor: correr na esteira ou ganhar as ruas?

A atleta e fisiculturista Fernanda Dassie responde a essa pergunta e traz dicas preciosas para quem deseja sair hoje mesmo do sedentarismo, e conquistar um corpo fit com a prática dessa modalidade de exercício físico.

O primeiro passo, segundo Fernanda, é submeter-se a uma avaliação médica e conseguir um aval para a prática, seguido de comprar um tênis ideal para o esporte.

“O calçado funciona como um amortecedor que minimiza o impacto. Feito isso, basta selecionar os dias da semana para treinar e seguir as orientações de um profissional”.

Para obter resultados, a disciplina é essencial: não adianta correr apenas aos finais de semana na esteira, na beira da praia ou no parque.

O ideal é somar tais atividades aos exercícios feitos ao longo da semana.

Fernanda nos alerta que, quando comparamos a corrida na esteira com a corrida ao ar livre, devemos notar, quando corremos em uma esteira, tendemos a superestimar o ritmo que estamos correndo, provavelmente porque, ao correr dentro de uma academia, você não tem o mesmo visual.

“A percepção diferente da velocidade provavelmente se deve à distorção das informações visuais resultantes da discrepância entre o que foi observado e o fluxo esperado”.

Qualquer que seja a causa, parece que quando corremos ao ar livre nós, inconscientemente, nos esforçamos mais.

O fato é que o vento, a resistência aerodinâmica, e o terreno irregular exigem mais de seu corpo, o que torna a caminhada ou corrida ao ar livre pelo menos 10% mais eficiente em termos de gasto calórico em comparação com a esteira.

Corrida ao ar livre

Além disso, as irregularidades no terreno fazem com que você desenvolva melhor seu senso de equilíbrio e adaptação corporal.

No quesito segurança, na academia, naturalmente, é muito improvável que você ser atingido por galhos que caem das árvores, escorregar, cair pro questão de um desnível ou buraco, e até mesmo tropeçar, havendo menor histórico de acidentes na esteira do que ao ar livre.

Mas quando se fala de lesões, existe uma ameaça que é comum entre os usuários de esteiras: lesões causadas pelo uso excessivo e a repetição sem variações.

Quando estamos em uma esteira a tendência é se distrair, como um hamster correndo em uma rodinha.

Repetir os mesmos movimentos aumenta o risco de danos nas juntas ou ligamentos.

Então, ao usar uma esteira, é uma boa ideia ir variando a velocidade e a inclinação.

Já se você optar por correr ao ar livre, especialmente fora de áreas asfaltadas, a variedade será muito maior.

Fernanda aponta que, apesar da comodidade maior da esteira, existem outras vantagens de praticar a corrida ao ar livre:

– Reduz o nível de estresse cerebral (comprovado em um estudo na Escócia com 2000 voluntários, descobriu que pessoas que fazem exercícios ao ar livre ficam 50% mais felizes do que aquelas que só ficam dentro da academia.

– Aumenta o nível de vitamina D (exposição solar corresponde a 80% da sintetização dessa vitamina pelo corpo).

– Aumenta o foco e a criatividade, por estimular de diversas formas os sentidos

E para os que alegam não ter tempo para sair do sedentarismo, Fernanda tem uma solução.

Além de atleta e fisiculturista, ela também é diretora executiva de uma grande empresa e tem MBA em finanças, o que a fez ficar conhecida também no meio esportivo como a “Financista Fitness”.

Logo, conciliar a atividade física com o trabalho é um dos assuntos que ela domina: “não tem desculpas! Feriados ou horários desregulados não interferem na prática de atividades físicas quando são realizadas ao ar livre. ”

“E Persista! Tente criar uma rotina para não fugir dos treinos”.

Uma última dica importante para quem optar por praticar a atividade ao ar livre é:

– não esqueça do filtro solar

– lembre-se de beber água

– não exija demais do seu corpo. Conheça seus limites.

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